Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 49
Filter
1.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240006, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535589

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the single and combined associations between sleep disturbances (sleep duration, insomnia symptoms in the last 30 nights, and daytime tiredness) and performance in cognitive tests. Methods: Cross-sectional analysis of data from visit 2 (2012-2014) of the Longitudinal Study of Adult Health from a cohort of active and retired civil servants from six Brazilian capitals. Polynomial regression with quadratic term and multiple linear regression models were performed to assess single and combined associations between sleep disturbances and memory performance, fluency, executive functions, and global cognition. Results: A total of 7,248 participants were included, with a mean age of 62.7 years (standard deviation [SD]=5.9), and 55.2% were women. Inverted U-shaped associations were observed between sleep duration and performance on all cognitive abilities, suggesting that durations shorter or longer than seven hours are associated with worse performance, regardless of age. Reported insomnia was associated with worse executive function (β: -0.08; 95% confidence interval [CI]: -0.15 to -0.01), and the magnitudes of associations were higher for individuals with insomnia at two or more moments (β: -0.12; 95%CI -0.19 to -0.05) or, especially, insomnia combined with short sleep (β: -0.18; 95%CI -0.24 to -0.11). Insomnia in two or more periods was also associated with lower memory and global cognition. There was no association between any sleep disturbance tested and verbal fluency. Isolated daytime tiredness was not associated with performance in the evaluated tests. Conclusion: The results suggest that extreme sleep durations are detrimental to almost all cognitive abilities investigated, whereas insomnia appears to affect more severely the executive function.


RESUMO Objetivo: Investigar a associação isolada e combinada entre distúrbios do sono (duração do sono, sintomas de insônia nas últimas 30 noites e cansaço diurno) e desempenho em testes cognitivos. Métodos: Análise transversal dos dados da visita 2 (2012-2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto de coorte de servidores públicos ativos e aposentados de seis capitais brasileiras. Regressão polinomial com termo quadrático e modelos de regressão linear múltipla foram realizados para avaliar associações isoladas e combinadas entre distúrbios do sono e desempenho na memória, fluência, funções executivas e cognição global. Resultados: Foram incluídos um total de 7.248 participantes, com média etária de 62,7 anos (desvio padrão [DP]=5,9), sendo 55,2% mulheres. Associações em forma de U invertido foram observadas entre duração do sono e desempenho em todas as habilidades cognitivas, sugerindo que durações menores ou maiores que sete horas estão associadas ao pior desempenho, independentemente da idade. O relato de insônia foi associado à pior função executiva (β: -0.08; IC95% -0.15 a -0.01), sendo as magnitudes das associações maiores para indivíduos com insônia em dois ou mais momentos (β: -0.12; intervalo de confiança [IC]95% -0.19 a -0.05) ou, especialmente, insônia combinada com sono curto (β: -0.18; IC95% -0.24 a -0.11). Insônia em dois ou mais períodos também foi associada à menor memória e cognição global. Não houve associação entre qualquer distúrbio do sono testado e fluência verbal. Cansaço diurno isolado não foi associado ao desempenho nos testes avaliados. Conclusão: Os resultados sugerem que a duração extrema do sono é prejudicial para quase todas as funções cognitivas investigadas, enquanto a insônia parece afetar mais fortemente a função executiva.

2.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(4): 1704-1714, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1427711

ABSTRACT

Esta é uma revisão da literatura que tem como objetivo elucidar as alterações do sono em pacientes adultos com depressão, principalmente sem outras comorbidades ou condições especiais, e estabelecer a relação entre distúrbios do sono e depressão, com foco no Transtorno Depressivo Maior. A metodologia envolve uma revisão integrativa da literatura dos últimos 15 anos (2009-2023) nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Pubmed, utilizando as palavras-chave "distúrbios do sono", "depressão" e "adultos". Os resultados mostram um total de 240 artigos, dos quais 26 foram selecionados e 12 foram incluídos na análise. A discussão destaca o interesse recente em estudar as associações entre distúrbios do sono e transtornos depressivos, bem como a natureza global da pesquisa. A relação entre sono e saúde mental, bem como a classificação e relação entre distúrbios do sono, também são discutidos. Os achados indicam que distúrbios do sono são prevalentes em pacientes com depressão, sendo a insônia um fator de risco significativo para o desenvolvimento da depressão. A relação bidirecional entre sono e depressão é destacada, com a depressão afetando o sono e o sono afetando a depressão. A importância de estudar os mecanismos por trás dessa relação é enfatizada, pois pode ajudar os psiquiatras a gerenciar de forma mais eficaz a comorbidade de depressão e distúrbios do sono. O tratamento adequado dos distúrbios do sono também pode desempenhar um papel vital na melhoria do prognóstico e na prevenção da recorrência da depressão.


This is a literature review that aims to elucidate the sleep alterations in adult patients with depression, primarily without other comorbidities or special conditions, and establish the relationship between sleep disturbances and depression, with a focus on Major Depressive Disorder. The methodology involves an integrative review of the literature from the last 15 years (2009-2023) on the databases Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) and Pubmed, using the keywords "sleep disorders," "depression," and "adults." The results show a total of 240 articles, 26 of which were selected and 12 of which were included in the analysis. The discussion highlights the recent interest in studying the associations between sleep disturbances and depressive disorders, as well as the global nature of the research. The relationship between sleep and mental health, as well as the classification and relationship between sleep disturbances, are also discussed. The findings indicate that sleep disturbances are prevalent in patients with depression, with insomnia being a significant risk factor for the development of depression. The bidirectional relationship between sleep and depression is highlighted, with depression affecting sleep and sleep affecting depression. The importance of studying the mechanisms behind this relationship is emphasized, as it can help psychiatrists manage the comorbidity of depression and sleep disturbances more effectively. Adequate treatment of sleep disturbances may also play a vital role in improving the prognosis and preventing the recurrence of depression.


Esta es una revisión de la literatura que tiene como objetivo dilucidar las alteraciones del sueño en pacientes adultos con depresión, principalmente sin otras comorbilidades o condiciones especiales, y establecer la relación entre las alteraciones del sueño y la depresión, con un enfoque en el Trastorno Depresivo Mayor. La metodología consiste en una revisión integradora de la literatura de los últimos 15 años (2009-2023) en las bases de datos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) y Pubmed, utilizando las palabras clave "sleep disorders," "depression," y "adults." Los resultados muestran un total de 240 artículos, de los cuales 26 fueron seleccionados y 12 incluidos en el análisis. La discusión destaca el reciente interés por estudiar las asociaciones entre las alteraciones del sueño y los trastornos depresivos, así como el carácter global de la investigación. También se analiza la relación entre el sueño y la salud mental, así como la clasificación y la relación entre los trastornos del sueño. Los resultados indican que las alteraciones del sueño son prevalentes en pacientes con depresión, siendo el insomnio un factor de riesgo significativo para el desarrollo de la depresión. Se destaca la relación bidireccional entre sueño y depresión, en la que la depresión afecta al sueño y el sueño a la depresión. Se subraya la importancia de estudiar los mecanismos que subyacen a esta relación, ya que puede ayudar a los psiquiatras a gestionar la comorbilidad de la depresión y los trastornos del sueño de forma más eficaz. El tratamiento adecuado de los trastornos del sueño también puede desempeñar un papel vital en la mejora del pronóstico y la prevención de la recurrencia de la depresión.

3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(10): e00061923, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550169

ABSTRACT

Abstract: Sleep problems, such as difficulty falling asleep, staying asleep, early awakening with failure to continue sleep, and altered sleep-wake cycle, are common in the general population. This cross-sectional study with 6,929 older adults (≥ 60 years) aimed to estimate the prevalence of different types of sleep problems, their associated factors, and the population-attributable fraction of associated factors among older adults. The outcome variables consisted of self-reported sleep problems: insomnia (initial, intermediate, late, and any type of insomnia), poor sleep quality, and daytime sleepiness. The independent variables were sociodemographic and behavioral characteristics and health conditions. The prevalence proportions were initial insomnia (49.1%), intermediate insomnia (49.2%), late insomnia (45.9%), any type of insomnia (58.6%), poor sleep quality (15.6%), and daytime sleepiness (38.4%). Female sex, presence of two or more chronic diseases, not eating the recommended amount of fruits and vegetables, and regular and bad/very bad self-rated health were positively associated with the sleep problems investigated. Consuming alcohol once a month or more was inversely associated with initial insomnia. Population attributable fraction estimates ranged from 3% to 19% considering two or more chronic diseases, not eating the recommended amount of fruits and vegetables, and regular and bad/very bad self-rated health. High prevalence of self-reported sleep problems was evinced in older adults. These results can be useful to guide public health services in the creation of informational, evaluative, and screening strategies for sleep problems in older Brazilian adults.


Resumo: Problemas de sono, como dificuldade para adormecer, permanecer dormindo, despertar precoce com falha na continuidade do sono e alteração do ciclo vigília-sono, são comuns na população em geral. Este estudo transversal com 6.929 idosos (≥ 60 anos) buscou estimar a prevalência de diferentes tipos de problemas de sono, seus fatores associados e a fração atribuível populacional de fatores associados a problemas de sono nessa população. As variáveis de desfecho foram problemas de sono autorreferidos: insônia (inicial, intermediária, tardia e qualquer tipo de insônia), má qualidade do sono e sonolência diurna. As variáveis independentes incluíram características sociodemográficas, comportamentais e condições de saúde. As proporções de prevalência foram: insônia inicial (49,1%), insônia intermediária (49,2%), insônia tardia (45,9%), qualquer tipo de insônia (58,6%), má qualidade do sono (15,6%) e sonolência diurna (38,4%). Sexo feminino, presença de duas ou mais doenças crônicas, não consumir a quantidade recomendada de frutas e hortaliças e autoavaliação da saúde como regular e ruim/muito ruim mostraram associação positiva aos problemas de sono investigados. Consumo de álcool uma vez por mês ou mais associou-se inversamente à insônia inicial. As estimativas da fração atribuível populacional variaram de 3% a 19% considerando duas ou mais doenças crônicas, consumo insuficiente de frutas e vegetais e saúde autorrelatada regular/ruim/muito ruim. Evidenciou-se alta prevalência de problemas de sono autorreferidos em idosos. Esses resultados podem orientar os serviços públicos de saúde na criação de estratégias informativas, avaliativas e de rastreamento de problemas de sono em idosos brasileiros.


Resumen: Problemas del sueño, como la dificultad para conciliar el sueño, permanecer dormido, despertarse temprano sin poder seguir durmiendo y cambios en el ciclo de sueño y vigilia, son comunes en la población en general. Este estudio transversal con 6.929 personas mayores (≥ 60 años) buscó estimar la prevalencia de diferentes tipos de problemas de sueño, sus factores asociados y la fracción atribuible a la población de factores asociados con problemas de sueño en esta población. Las variables de desenlace fueron problemas de sueño autoinformados: insomnio (inicial, intermedio, tardío y cualquier tipo de insomnio), mala calidad del sueño y somnolencia diurna. Las variables independientes incluyeron características sociodemográficos y conductuales y condiciones de salud. Estas fueron las proporciones de prevalencia: insomnio inicial (49,1%), insomnio intermedio (49,2%), insomnio tardío (45,9%), cualquier tipo de insomnio (58,6%), mala calidad del sueño (15,6%) y somnolencia diurna (38,4%). El sexo femenino, la presencia de dos o más enfermedades crónicas, no consumir la cantidad recomendada de frutas y hortalizas y la autoevaluación de la salud como regular y mala/muy mala mostraron una asociación positiva con los problemas de sueño investigados. El consumo de alcohol una vez al mes o más se asoció inversamente con el insomnio inicial. Las estimaciones de la fracción atribuible de la población oscilaron entre el 3% y el 19% considerando dos o más enfermedades crónicas, un consumo insuficiente de frutas y verduras y una salud autoinformada regular/mala/muy mala. Se evidenció una alta prevalencia de problemas de sueño autoinformados en las personas mayores. Estos resultados pueden orientar los servicios públicos de salud en la creación de estrategias informativas, evaluativas y de seguimiento de los problemas de sueño en las personas mayores brasileñas.

4.
Article in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1447208

ABSTRACT

El año 2020 será recordado por el comienzo de la pandemia de COVID-19, la que ha generado trágicas consecuencias para la salud personal y social. Además de los fallecimientos, contagios y el temor a estos, se redujo considerablemente la interacción social debido al confinamiento. Trabajos realizados en distintos países demostraron que la pandemia ha generado importantes trastornos del sueño. Con el objetivo de explorar si la pandemia afectó el sueño de los uruguayos, del 16 al 20 mayo del 2020 se realizó una encuesta anónima vía Web, a mayores de 18 años residentes en Uruguay (n =1137). Esta consistió en el Índice de Calidad de Sueño de Pittsburgh (ICSP), que es el cuestionario auto administrado más utilizado para este fin. El ICSP explora 7 dimensiones de sueño (calidad subjetiva, latencia, duración, eficiencia, perturbaciones, medicación y disfunción diurna), con un rango de puntaje de 0 a 21 (mayor puntuación, menor calidad de sueño), donde un ICSP mayor a 5 se considera una mala calidad de sueño. Los resultados mostraron que el ICSP promedio fue de 7,4 ± 4,0, presentando 63% de los encuestados un ICSP > 5. El ICSP fue mayor en mujeres (8,2 ± 4,0) que en hombres (6,4 ± 3,8; P < 0.001). El ICSP junto con otros parámetros relevados, sugieren que los residentes en Uruguay presentaron una mala calidad de sueño al comienzo de la pandemia.


The year 2020 will be remembered for the beginning of the COVID-19 pandemic, which has generated tragic consequences for personal and social health. In addition to deaths, infections and the fear of these, social interaction was considerably reduced due to confinement. Studies carried out in different countries showed that the pandemic has generated significant sleep disorders. With the aim of exploring whether the pandemic affected the sleep of Uruguayans, from May 16 to 20, 2020, an anonymous survey was carried out via the Web, to residents over 18 years of age in Uruguay (n = 1137). This consisted of the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI), which is the most widely used self-administered questionnaire for this purpose. The PSQI explores 7 dimensions of sleep (subjective quality, latency, duration, efficiency, disturbances, medication, and daytime dysfunction), with a score range from 0 to 21 (higher score, lower sleep quality), where an ICSP greater than 5 it is considered a poor quality of sleep. The results showed that the average ICSP was 7.4 ± 4.0, with 63% of the respondents presenting an ICSP > 5. The ICSP was higher in women (8.2 ± 4.0) than in men (6.4 ± 3.8, P < 0.001). The ICSP, together with other parameters collected, suggest that residents of Uruguay had poor sleep quality at the beginning of the pandemic.


O ano de 2020 será lembrado pelo início da pandemia do COVID-19, que gerou consequências trágicas para a saúde pessoal e social. Além das mortes, das infecções e do medo destas, o convívio social foi consideravelmente reduzido devido ao confinamento. Trabalhos realizados em diferentes países mostraram que a pandemia gerou distúrbios significativos do sono. Com o objetivo de explorar se a pandemia afetou o sono dos uruguaios, de 16 a 20 de maio de 2020, foi realizada uma pesquisa anônima via Web, para maiores de 18 anos residentes no Uruguai (n = 1137). Este consistiu no Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (ICSP), que é o questionário autoaplicável mais utilizado para esse fim. O ICSP explora 7 dimensões do sono (qualidade subjetiva, latência, duração, eficiência, distúrbios, medicação e disfunção diurna), com uma escala de pontuação de 0 a 21 (maior pontuação, menor qualidade do sono), onde um ICSP maior que 5 é considerado uma má qualidade de sono. Os resultados mostraram que o ICSP médio foi de 7,4 ± 4,0, com 63% dos entrevistados apresentando ICSP > 5. O ICSP foi maior nas mulheres (8,2 ± 4,0) do que nos homens (6,4 ± 3,8, P < 0,001). O ICSP, juntamente com outros parâmetros coletados, sugere que os residentes do Uruguai tinham má qualidade de sono no início da pandemia.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sleep Wake Disorders/epidemiology , Sleep Quality , Uruguay/epidemiology , Health Surveys , Sex Distribution , Pandemics , COVID-19/epidemiology , Sociodemographic Factors
5.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230027, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441271

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the prevalence of insufficient sleep duration, long sleep latency, terminal or maintenance insomnia, subjective sleep quality, and excessive daytime sleepiness among participants of birth cohorts conducted in three Brazilian cities, and to evaluate differences in prevalence rates within cohorts according to sociodemographic characteristics. Methods: Cross-sectional analyses involving adolescents and adults participating in four birth cohorts conducted in Ribeirão Preto (RP78 and RP94), Pelotas (PEL93) and São Luís (SL97/98). Sleep duration, latency, terminal or maintenance insomnia, and subjective sleep quality were obtained through the Pittsburgh Sleep Quality Index; and excessive daytime sleepiness was assessed using the Epworth Sleepiness Scale. Differences in the prevalence of the outcomes were analyzed in each cohort according to sociodemographic characteristics (skin color, marital status, socioeconomic status, study and working at the time of the interview) stratified by sex. Results: Insufficient sleep duration was the most common outcome at the four cohorts, with higher frequency among men. Long latency was more frequently reported by young adult women in RP94 and PEL93 cohorts, and insomnia by women of the four cohorts, when compared to men of the same age. Women generally suffered more from excessive daytime sleepiness and evaluated the quality of their sleep more negatively than men. In addition to sex, being a student and working were associated with the largest number of outcomes in both sexes. Conclusion: Sleep disorders are more prevalent in women, reinforcing the need for greater investment in sleep health in Brazil, without disregarding gender and socioeconomic determinants.


RESUMO Objetivo: Descrever a prevalência de duração do sono, latência, insônia terminal, qualidade subjetiva do sono e sonolência diurna excessiva entre participantes de coortes de nascimentos realizadas em três cidades brasileiras, bem como avaliar as diferenças nas taxas de prevalência das coortes de acordo com características sociodemográficas. Métodos: Análises transversais envolvendo participantes de quatro coortes de nascimento realizadas em Ribeirão Preto (RP78 e RP94), Pelotas (PEL93) e São Luís (SL97). A duração, a latência, a insônia terminal e a qualidade subjetiva do sono foram obtidas por meio do Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh; e a sonolência diurna excessiva foi avaliada pela Escala de Sonolência de Epworth. As diferenças na prevalência dos desfechos foram analisadas em cada coorte segundo características sociodemográficas estratificadas por sexo. Resultados: A duração insuficiente do sono foi o desfecho mais comum nas quatro coortes, com maior frequência entre os homens. Latência longa foi mais frequentemente relatada por mulheres adultas jovens nas coortes RP94 e PEL93, e insônia por mulheres das quatro coortes, quando comparadas a homens da mesma idade. As mulheres geralmente sofriam mais com sonolência diurna excessiva e avaliavam a qualidade do sono de forma mais negativa do que os homens. Além do sexo, ser estudante e trabalhar estiveram associados ao maior número de desfechos em ambos os sexos. Conclusão: Os distúrbios do sono são mais prevalentes em mulheres, reforçando a necessidade de maior investimento na saúde do sono no Brasil, sem desconsiderar gênero e determinantes socioeconômicos.

6.
Ciudad de México; s.n; 20220401. 124 p.
Thesis in Spanish | LILACS, BDENF | ID: biblio-1381064

ABSTRACT

Antecedentes: el insomnio es uno de los trastornos del sueño más prevalentes en adultos mayores, provocando un impacto físico, psicológico y social. Estudios reportan que el insomnio se asocia con somnolencia, disfuncionalidad física diurna, depresión, ansiedad, deterioro cognitivo y una mala percepción de bienestar subjetivo, representando un grave problema en el primer nivel de atención. Objetivo: determinar la relación entre el insomnio con deterioro cognitivo y bienestar subjetivo en una población de adultos mayores. Método: se llevó a cabo un estudio analítico y comparativo en una población de 107 adultos mayores de la Ciudad de México. Se aplicaron instrumentos de valoración gerontológica: la Escala Atenas de insomnio, el Índice de calidad del sueño de Pittsburgh, el Mini-examen del estado mental de Folstein, la Escala de Satisfacción con la vida de Diener y la Escala de Afecto positivo y Afecto negativo. En el análisis estadístico se calcularon frecuencias y porcentajes, χ² y t de Student, y como estimador de riesgo se empleó razón de momios con IC del 95%, así mismo, se realizaron pruebas de correlación de Pearson. Resultados: se encontró una prevalencia de insomnio del 57%, mala calidad del sueño del 76% y deterioro cognitivo del 24%. De los adultos mayores insomnes, 31% presentaron deterioro cognitivo (p=0.045) y 31% baja satisfacción con la vida (p=0.001). En relación con la dimensión afectiva del bienestar subjetivo, tuvieron puntajes menores de afecto positivo (33±9 vs 37±9, p=0.020) y puntaciones más altas de afecto negativo (21±9vs 16±6, p=0.002). De los adultos mayores con mala calidad del sueño, 30% presentaron deterioro cognitivo (p=0.017) y 27% baja satisfacción con la vida (p=0.001), y presentaron puntuaciones menores en el afecto positivo (33±9vs 39±8, p=0.005)en comparación con los adultos mayores con buena calidad del sueño. Se observó que 28% de los adultos mayores con sueño ≤6 horas presentaron baja satisfacción con la vida (p=0.042). También se encontró que el insomnio y la mala calidad del sueño fueron factores de riesgo para el deterioro cognitivo con una razón de momios de 1.52 y 4.05, respectivamente. En las pruebas de correlación se encontró que el insomnio y la mala calidad del sueño tuvieron correlaciones negativas con la funcionalidad cognitiva, la satisfacción con la vida y el afecto positivo, por otro lado, se observaron correlaciones positivas con el afecto negativo. La duración del sueño se correlacionó negativamente con la satisfacción con la vida. Conclusiones. nuestros resultados sugieren una relación entre el insomnio con deterioro cognitivo y baja satisfacción con la vida. Asimismo, los adultos mayores con insomnio tienen menor afecto positivo y mayor afecto negativo.


Background: insomnia is one of the most prevalent sleep disorders in older adults, causing physical, psychological and social impact. Studies report that insomnia is associated with sleepiness, daytime physical dysfunction, depression, anxiety, cognitive impairment and a poor perception of subjective well-being, representing a serious problem at the first level of care. Objective: to determine the relationship between insomnia with cognitive impairment and subjective well-being in a population of older adults. Methods: an analytical and comparative study was carried out in a population of 107 older adults in Mexico City. Gerontological assessment instruments were applied: the Athens Insomnia Scale, the Pittsburgh Sleep Quality Index, the Folstein's Mini-Mental State Examination, the Diener's Satisfaction with Life Scale, and the Positive Affect and Negative Affect Scale. In the statistical analysis, frequencies and percentages, χ² and Student's t test were calculated, and odds ratios with 95% CI were used as risk estimators, as well as Pearson correlation tests. Results: a prevalence of insomnia of 57%, poor sleep quality of 76% and cognitive impairment of 24% was found. Of the insomniac older adults, 31% presented cognitive impairment (p=0.045) and 31% low life satisfaction (p=0.001). In relation to the affective dimension of subjective well-being, they had lower scores of positive affect (33±9 vs 37±9, p=0.020) and higher scores of negative affect (21±9 vs 16±6, p=0.002). Of the older adults with poor sleep quality, 30% had cognitive impairment (p=0.017) and 27% low life satisfaction (p=0.001), and had lower scores on positive affect (33±9 vs 39±8, p=0.005) compared to older adults with good sleep quality. It was observed that 28% of older adults with sleep ≤6 hours presented low life satisfaction (p=0.042). Insomnia and poor sleep quality were also found to be risk factors for cognitive impairment with odds ratios of 1.52 and 4.05, respectively. Correlation tests found that insomnia and poor sleep quality had negative correlations with cognitive functioning, life satisfaction and positive affect, on the other hand, positive correlations were observed with negative affect. Sleep duration was negatively correlated with life satisfaction. Conclusions: our results suggest a relationship between insomnia with cognitive impairment and low life satisfaction. Also, older adults with insomnia have lower positive affect and higher negative affect.


Introdução: A insônia é um dos distúrbios do sono mais prevalentes em idosos, causando impactos físicos, socias e psicológicos. Estudos reportam que a insônia está relacionada à sonolência, disfuncionalidade física diurna, depressão, ansiedade, deterioro cognitivo e uma má percepção do bem-estar subjetivo, representando um grave problema no primeiro nível de atenção. Objetivo: Determinar a relação entre a insônia com o comprometimento cognitivo e o bem-estar subjetivo em uma população de idosos. Método: Foi realizado um estudo analítico e comparativo em uma população de 107 idosos da Cidade do México. Foram usados instrumentos de valoração gerontológica como a Escala de Insônia de Atenas, o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, a Mini Exame do Estado Mental de Folstein, a Escala da Satisfação com a Vida de Diener e a Escala de Afeto Positivo e Negativo. Na análise estatística foram calculadas frequências e porcentagens, χ² e t de student, e como estimador de risco, foi usada a razão de chance (OR) com IC do 95%, bem como provas de correlação de Pearson. Resultados: Foi descoberta uma prevalência de insônia de 57%, má qualidade do sono de 76% e déficit cognitivo de 24%. Dos idosos insones 31% apresentaram déficit cognitivo (p=0,045) e 31% baixa satisfação com a vida (p=0,001). Em relação à dimensão afetiva do bem-estar subjetivo, tiveram pontuações menores de afeto positivo (33±9 vs 37±9, p=0,020), e pontuações mais altas de afeto negativo (21±9 vs 16±6, p=0,002). Dos idosos com má qualidade do sono, 30% apresentaram deterioro cognitivo (p=0,017) e 27% baixa satisfação com a vida (p=0,001) apresentaram pontuações menores no afeto positivo (33±9 vs 39±8, p=0,005) em comparação com os idosos com boa qualidade do sono. Observou-se que, 28% dos idosos com sono ≤6 horas apresentaram baixa satisfação com a vida (p=0,042). Também se descobriu, que a insônia e a má qualidade do sono foram fatores de déficit cognitivo, com uma razão de chance (OR) de 1,52 e 4,05 respectivamente. Nas provas de correlação, encontrou-se que a insônia e a má qualidade do sono tiveram correlações negativas com a funcionalidade cognitiva, a satisfação com a vida e o afeto positivo, por outro lado, foram observadas correlações positivas com o efeito negativo. A duração do sono foi correlacionada negativamente com a satisfação com a vida.


Subject(s)
Humans , Aged , Sleep Initiation and Maintenance Disorders , Personal Satisfaction , Aged , Nursing , Cognitive Dysfunction , Mexico
7.
Rev. med (São Paulo) ; 101(3): e-183634, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1392295

ABSTRACT

Apesar do uso de plantas medicinais para tratamento de problemas de saúde ser tradicionalmente aceito, esta prática da medicina popular ainda encontra resistência por profissionais da saúde, sobretudo sob a alegação da falta de comprovação de seus efeitos. Durante o surto de Covid-19, houve aumento significativo do estresse, sintomas ansiosos e insônia e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos surge como uma alternativa terapêutica. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a eficácia de plantas medicinais como terapia alternativa e/ou complementar para transtornos de ansiedade e insônia. As plantas investigadas foram selecionadas a partir do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, sendo utilizados como descritores o nome científico da planta e os termos "anxiety" e "insomnia" com recorte temporal de 2015 a 2020. 230 resultados foram encontrados, 42 selecionados (27 em humanos e 15 em animais). Foi possível demonstrar efeitos ansiolíticos para as plantas capim santo (Cymbopogon citratus), lavanda (Lavandula officinalis), melissa (Melissa officinalis), maracujá (Passiflora incarnata)e valeriana (Valeriana officinalis) e sedativos para melissa, maracujá e valeriana. A kava-kava (Piper methysticum) demonstrou apenas efeito sedativo e a camomila (Matricaria chamomilla) apresentou eficácia clínica ansiolítica. Portanto, a potencial aplicação clínica dessas plantas é indicada para tratamento dos sintomas de ansiedade e insônia, ajudando a reduzir os sintomas psicológicos decorrentes da pandemia de Covid-19. Contudo, vale ressaltar a necessidade da padronização dos procedimentos metodológicos e avanço da fitoterapia na prática médica. [au]


Although the use of medicinal plants to treat health problems is traditionally accepted, this practice of popular medicine still finds resistance from health professionals, especially under the allegation of lack of scientific proof of its effects. During the outbreak of COVID-19, there was a significant increase in stress, anxiety, and insomnia symptoms, and the use of plants and herbal medicines emerged as a possible therapeutic alternative. The objective of this study was to conduct a literature review about the effectiveness of medicinal plants as an alternative and/or complementary therapy for anxiety and insomnia disorders. The main medicinal plants were selected from the Phytotherapeutic Formulary and Phytotherapeutic Memento of the Brazilian Pharmacopoeia, using the 'scientific name' and terms 'anxiety' and 'insomnia' as descriptors between 2015-2020. 230 results were found and 42 studies were selected (27 in humans and 15 in animals). Anxiolytic effects have been demonstrated to Cymbopogon citratus, Lavandula officinalis, Melissa officinalis, Passiflora incarnata, and Valeriana officinalis and sedatives effects to M. officinalis, P. incarnata, and V. officinalis. Piper methysticum revealed only a sedative effect and Matricaria chamomilla showed anxiolytic clinical efficacy. Then, the potential clinical application of these plants in the treatment of anxiety and insomnia symptoms is indicated, helping to reduce the psychological symptoms resulting from the Covid-19 pandemic. However, it is worth emphasizing the need to standardize methodological procedures and advance phytotherapy in medical practice. [au]

8.
Rev. bras. neurol ; 57(4): 31-39, out.-dez. 2021. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1359225

ABSTRACT

There is a known relationship between seizures and sleep deprivation that increases epileptiform abnormalities and slow waves expressed in the EEG, but chronic insomnia, greater in patients with epilepsy (PWEs) than in healthy control, supposedly has a different mechanism linked to a hyperarousability state with increased rapid EEG activity and associated "restless REM". Therefore, there is a complex interaction at various levels between insomnia and epilepsy that may play a role in seizure presentation. The recognized interconnection between mood and anxiety disorders and insomnia should also advise special care in the management of psychiatric comorbidities in PWEs. This article raises questions related to the interaction between the brain basis of insomnia and epilepsy and the triggers of seizures, particularly sleep deprivation.


Há uma relação conhecida entre crises epilépticas e privação de sono que aumenta as anormalidades epileptiformes e as ondas lentas expressas no EEG, mas a insônia crônica, maior em pacientes com epilepsia (PCE) do que no controle saudável, supostamente tem um mecanismo diferente ligado a um estado de hiperexcitabilidade com aumento da atividade rápida do EEG e associado "REM inquieto". Consequentemente, existe uma complexa interação em vários níveis entre a insônia e a epilepsia que pode desempenhar um papel na apresentação das crises. A reconhecida interligação entre transtornos de humor e ansiedade com a insônia também deve aconselhar um cuidado especial no manejo das comorbidades psiquiátricas do PCE. Este artigo levanta questões relacionadas à interação entre a base cerebral da insônia e da epilepsia e os desencadeadores de crises epilépticas, principalmente a privação do sono.


Subject(s)
Humans , Adult , Sleep Deprivation , Epilepsy/complications , Epilepsy/diagnosis , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/physiopathology , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/epidemiology , Seizures/etiology , Sleep Wake Disorders , Prevalence , Risk Factors , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/etiology , Mental Disorders
9.
Arq. neuropsiquiatr ; 79(2): 149-155, Feb. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1153152

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Coronavirus pandemic began in China in 2019 (COVID-19), causing not only public health problems but also great psychological distress, especially for physicians involved in coping with the virus or those of the risk group in social isolation, and this represents a challenge for the psychological resilience in the world population. Studies showed that health professionals had psychological symptoms such as depression, anxiety, insomnia, stress, among others. Objectives: To investigate the quality of sleep and the prevalence rate of sleeping disorders among physicians during COVID-19 pandemic, and identify the psychological and social factors associated with the condition. Methods: A cross-sectional study of an online questionnaire was applied for physicians in Brazil. Among the 332 participants included, 227 were women. Sociodemographic assessment was used in the questionnaire, as well as the scale of impact on the events of modifications caused by COVID-19, assessment on sleep quality (PSQI), presence and severity of insomnia (ISI), depressive symptoms (PHQ-9), and anxiety (GAD-7). Results: Most physicians (65.6%) had changes in sleep. Poor sleep quality was reported by 73.1%, depressive symptoms were present in 75.8%, and anxiety in 73.4%. Conclusion: Our study found that more than 70% of the physicians assessed had impaired sleep quality, characterizing insomnia symptoms during COVID-19 outbreak. Related factors included an environment of isolation, concerns about COVID-19 outbreak and symptoms of anxiety and depression. Special interventions are needed to promote health professionals' mental well-being and implement changes in this scenario.


RESUMO Introdução: A pandemia de coronavírus iniciada na China em 2019 (COVID-19) não só causou problemas de saúde pública mas também trouxe grande sofrimento psíquico, principalmente aos médicos envolvidos no enfrentamento da doença ou àqueles do grupo de risco em isolamento social, e representa um desafio para a resiliência psicológica da população mundial. Estudos mostram que profissionais de saúde apresentaram sintomas psicológicos como depressão, ansiedade, insônia, estresse, entre outros. Objetivos: Investigar a qualidade do sono e a taxa de prevalência de transtornos do sono entre os médicos durante a pandemia do COVID-19, e identificar os fatores psicológicos e sociais associados ao quadro. Métodos: Estudo transversal com aplicação de questionário on-line a médicos do Brasil e inclusão de 332 participantes, dos quais 227 eram mulheres. Foram utilizados questionários com avaliação sociodemográfica, escala de impacto a eventos com modificações causadas pelo COVID-19, avaliação da qualidade do sono (PSQI), presença e gravidade da insônia (IGI), sintomas depressivos (PHQ-9) e ansiedade (TAG-7). Resultados: A maioria dos médicos (65,6%) apresentou alterações no sono, sendo a má qualidade do sono reportada por 73,1%. Sintomas depressivos estiveram presentes em 75,8%, e ansiedade em 73,4%. Conclusão: Nosso estudo constatou que mais de 70% dos médicos avaliados apresentavam comprometimento da qualidade do sono, caracterizando sintomas de insônia durante o surto de COVID-19. Os fatores relacionados incluíram ambiente de isolamento, preocupações com o surto de COVID-19 e sintomas de ansiedade e depressão. Intervenções especiais são necessárias para promover o bem-estar mental dos profissionais de saúde e implementar mudanças nesse cenário.


Subject(s)
Humans , Female , COVID-19 , Sleep Initiation and Maintenance Disorders , Anxiety/epidemiology , Sleep , Brazil/epidemiology , China/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Depression/epidemiology , Pandemics , SARS-CoV-2
10.
Rev. bras. neurol ; 56(2): 30-34, abr.-jun. 2020. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1102909

ABSTRACT

In times of social isolation, as it may occur due to the COVID-19 pandemic, there are problems such as those regarding lack of regular exercising, socializing outside the home, all that can lead to poor sleep quality. According to the circadian rhythm, behavioral and physiological processes occur at the ideal times of the day and in the correct time order. However, circadian rhythms misalignment, as can result in confinement situations, can result in inadequate times for sleeping. All these constraints may result in metabolic and cognitive-behavioral negative consequences, at least. Consequently, healthy sleep hygiene indoors is necessary to avoid risk factors for insomnia and physical/psychological disorders. Besides, stress should beavoided by reducing exposure to a large amount of information on COVID-19 and its related negative consequences. This paper raises issues about the circadian rhythms and their ideal alignment, besides insomnia risk factors related to the disrupted environment and personal characteristics. In the end, some tips are presented regarding sleep hygiene at social isolation time.


Em tempos de isolamento social, como pode ocorrer devido à pandemia do COVID-19, existem problemas como os relacionados à falta de exercícios regulares, socialização fora de casa, tudo isso pode levar à má qualidade do sono. De acordo com o ritmo circadiano, os processos comportamentais e fisiológicos ocorrem nos horários ideais do dia e na ordem correta do tempo. No entanto, o desalinhamento dos ritmos circadianos, como pode resultar em situações de confinamento, pode resultar em tempos aberrantes para dormir. Todas essas restrições podem resultar em conseqüências negativas metabólicas e cognitivo-comportamentais, pelo menos. Consequentemente, é necessária uma higiene saudável do sono em ambientes fechados para evitar fatores de risco para insônia e distúrbios distúrbios físicos/psicológicos. Além disso, o estresse deve ser evitado, ao reduzir a exposição à grande quantidade de informações sobre o COVID-19 e suas conseqüências negativas relacionadas. Este artigo levanta questões sobre os ritmos circadianos e seu ideal alinhamento, além de fatores de risco para insônia relacionados ao ambiente perturbado e às características pessoais. Ao final, são apresentadas algumas dicas sobre higiene do sono no momento do isolamento social.


Subject(s)
Humans , Female , Social Isolation/psychology , Circadian Rhythm , Sleep Hygiene , Stress, Psychological/psychology , Risk Factors , Coronavirus Infections/prevention & control , Pandemics , Sleep Initiation and Maintenance Disorders
11.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 10(2): 163-171, Maio 2020. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223531

ABSTRACT

Climatério é a passagem entre o período reprodutivo e não reprodutivo da mulher, caracterizado pelos fogachos e sudorese que geram alterações em sua qualidade de vida, podendo interferir no sono e nas atividades rotineiras. OBJETIVO: Avaliar a qualidade do sono e nível de insônia de mulheres no climatério e comparar com mulheres de ciclo menstrual regular. MÉTODO: A coleta de dados foi realizada de janeiro a abril de 2018. Foram coletados pessoais, data da última menstruação, uso de medicações, se pratica atividade física, uso de bebida alcoólica ou cigarro, além de dados antropométricos. Aplicou-se 3 questionários: o Índice Menopausal de Kupperman (IMK), aplicado nas mulheres que estavam no climatério; Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI-BR) e o Índice de gravidade da insônia. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 53 mulheres sendo 30 com ciclo menstrual regular e 23 no período do climatério. A média de idade foi de 45±9 anos, peso de 70±7 kg e altura de 158 ±4 cm. Observou-se que em relação à gravidade da sintomatologia climatérica, 61% das mulheres obtinham sintomas moderados e apresentavam qualidade do sono ruim onde apenas as mulheres no climatério foram avaliadas com presença de distúrbio do sono e 67% das mulheres que estavam no climatério obtinham insônia leve a moderada. Houve diferença significativa entre a qualidade do sono (p=0,001) e a gravidade da insônia (p=0,014) entre os grupos. CONCLUSÕES: Mulheres climatéricas possuem pior qualidade do sono e insônia leve a moderada em comparação com mulheres que menstruam regularmente.


Climacteric is the passage between the reproductive and non-reproductive period of women, characterized by hot flushes and sweating that generate changes in their quality of life, which may interfere with sleep and routine activities. OBJECTIVE: To evaluate the sleep quality and insomnia level of climacteric women and compare with women of regular menstrual cycle. METHODS: Data were collected from January to April 2018. Personal data, date of last menstruation, use of medication, physical activity, alcohol or cigarette use, and anthropometric data were collected. Three questionnaires were applied: the Kupperman Menopausal Index (IMK), applied to women who were in the climacteric; Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI-BR) and Insomnia Severity Index. RESULTS: The sample consisted of 53 women, 30 with regular menstrual cycle and 23 during climacteric. The average age was 45 ± 9 years, weight 70 ± 7 kg and height 158 ± 4 cm. Regarding the severity of climacteric symptoms, 61% of women had moderate symptoms and had poor sleep quality where only women in the climacteric were evaluated with the presence of sleep disorder and 67% of women in the climacteric had insomnia. mild to moderate. There was a significant difference between sleep quality (p = 0.001) and insomnia severity (p = 0.014) between groups. CONCLUSIONS: Climacteric women have worse sleep quality and mild to moderate insomnia compared to women who regularly menstruate.


Subject(s)
Women , Climacteric , Sleep Initiation and Maintenance Disorders
12.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03656, 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | BDENF, LILACS | ID: biblio-1143696

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Analisar a relação da ansiedade com a compulsão alimentar e a qualidade do sono em adultos com sobrepeso ou obesidade. Método: Estudo transversal, realizado entre maio de 2015 e janeiro de 2017, com amostra intencional composta por indivíduos de ambos os sexos, alfabetizados, com idade entre 20 e 59 anos, que apresentavam índice de massa corporal maior ou igual a 25 kg/m2. Utilizaram-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Escala de Compulsão Alimentar Periódica e Questionário de Padrão do Sono de Pittsburgh. Adotaram-se o coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman na análise dos dados, de acordo com a distribuição destes. Resultados: A amostra foi constituída por 130 indivíduos. A amostra geral e os adultos jovens apresentaram correlação positiva entre os escores de ansiedade e os de compulsão alimentar (p=0,0011) e qualidade do sono (p=0,0081). Adultos com 45 anos ou mais apresentaram relação inversa da idade com a ansiedade (p=0,0003). Conclusão: A amostra geral e adultos jovens que apresentaram maior estado de ansiedade tinham maiores índices de compulsão alimentar e pior qualidade do sono. Contrariamente, nos adultos de meia-idade, quanto maior a idade, menor o escore de ansiedade. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: n° RBR-47kfxh


RESUMEN Objetivo: Analizar la relación entre la ansiedad y la compulsión por comer y la calidad del sueño en adultos con sobrepeso u obesidad. Método: Estudio transversal, realizado entre mayo de 2015 y enero de 2017, con una muestra intencional compuesta por individuos de ambos sexos, alfabetizados, de edades comprendidas entre 20 y 59 años, con un índice de masa corporal mayor o igual a 25 kg/m2. Se utilizaron el Cuestionario de Ansiedad Estado Rasgo, la Escala de Atracón y el Índice de Calidad de Sueño de Pittsburgh. En el análisis de los datos se adoptó el coeficiente de correlación de Pearson o Spearman, según su distribución. Resultados: La muestra constaba de 130 individuos. La muestra general y los adultos jóvenes presentaron una correlación positiva entre las puntuaciones en ansiedad y compulsión por la comida (p=0,0011) y de la calidad del sueño (p=0,0081). En los adultos de 45 años o más se verificó una relación inversa entre la edad y la ansiedad (p=0,0003). Conclusión: La muestra general y los adultos jóvenes con mayor estado de ansiedad tenían mayores puntuaciones en compulsión por la comida y peor calidad del sueño. Por el contrario, en los adultos de mediana edad, cuanto mayor era la edad, menor era la puntuación en ansiedad. Registro Brasileño de Ensayos Clínicos: n° RBR-47kfxh


ABSTRACT Objective: To analyze the relationship of anxiety to binge eating and sleep quality in overweight or obese adults. Method: Transversal study, conducted between May 2015 and January 2017, with an intentional sample composed of literate individuals of both sexes, aged 20 to 59 years, who presented body mass index higher or equal to 25 kg/m2. State-Trait Anxiety Inventory, Binge Eating Scale, and Pittsburgh Sleep Quality Index were employed. Pearson or Spearman correlation coefficient was adopted for data analysis, according to its distribution. Results: The sample comprised 130 individuals. The overall and young adults' samples presented a positive correlation between anxiety and binge eating scores (p=0.0011) and sleep quality score (p=0.0081). Adults who were 45 or older presented an inverse relation between age and anxiety (p=0.0003). Conclusion: The overall sample and young adults who presented higher anxiety state had higher indexes of binge eating and a worse sleep quality, whereas for middle-aged adults, higher age was related to a lower anxiety score. Brazilian Registry of Clinical Trials (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos): n° RBR-47kfxh


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Anxiety/epidemiology , Overweight/epidemiology , Binge-Eating Disorder/epidemiology , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Age Distribution , Obesity/epidemiology
13.
Trends psychiatry psychother. (Impr.) ; 41(1): 60-68, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1004843

ABSTRACT

Abstract Introduction: Stress and insomnia are increasing problems in young people in highly developed countries. They influence both the physical and psychological aspects of life and seem to be related to each other. Various strategies to cope with stress exist and can be used to reduce its level. The main goal of our study was to find a relationship between insomnia, stress, stress-coping strategies and selected social and medical factors among students. Methods: A cross-sectional study was conducted in March 2017 among students of seven public Krakow universities, using the Perceived Stress Scale 10, an abbreviated version of the Coping Orientation to Problems Experienced inventory (mini-COPE inventory) and the Athens Insomnia Scale. In the statistical analysis, the chi-square, Student's t test and Spearman's rank correlation coefficient were used. Results: A total of 264 students aged 22.22±1.5 years were involved in the study. High stress levels occurred in 10% of the respondents. A statistically higher level of stress was revealed in people suffering from chronic diseases (p=0.006) and in cigarette smokers (p=0.004). The most common stress-coping strategies were active coping and planning. Insomnia was present in 19.7% of the students. Insomnia level was correlated with the intensity of perceived stress (p=0.00; r=0.44). Conclusions: According to our study, one tenth of Krakow students perceive a high level of stress, and one fifth of the respondents suffer from insomnia. There is a strong positive correlation between level of insomnia and level of stress. To ensure high quality of life, problems such as stress and insomnia should be taken into consideration by every general practitioner.


Resumo Introdução: Estresse e insônia são problemas cada vez mais presentes em pessoas jovens em países altamente desenvolvidos. Eles influenciam tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos da vida e parecem estar relacionados entre si. Várias estratégias de enfrentamento (coping) do estresse existem e podem ser usadas para reduzir seu nível. O objetivo principal deste estudo foi investigar a relação entre insônia, estresse, estratégias de coping, e certos fatores sociais e médicos em estudantes. Métodos: Um estudo transversal foi conduzido em março de 2017 com estudantes de sete universidades públicas da Cracóvia, na Polônia, utilizando a Escala de Estresse Percebido 10, uma versão abreviada do Inventário para Medir Estratégias de Enfrentamento de Estresse (mini-COPE) e a Athens Insomnia Scale. Na análise estatística, foram utilizados os testes qui-quadrado, t de Student e o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Um total de 264 estudantes com idade média de 22,22±1,5 anos foram incluídos no estudo. Altos níveis de estresse ocorreram em 10% dos respondentes. Um nível estatisticamente mais alto de estresse foi revelado em pessoas sofrendo de doenças crônicas (p=0,006) e em fumantes (p=0,004). As estratégias de coping mais comuns foram coping ativo e planejamento. A insônia esteve presente em 19,7% dos alunos. O nível de insônia se correlacionou com a intensidade do estresse percebido (p=0,00; r=0,44). Conclusões: De acordo com este estudo, um décimo dos estudantes de Cracóvia percebe um alto nível de estresse, e um quinto dos respondentes sofrem de insônia. Há uma forte correlação positiva entre nível de insônia e nível de estresse. Para garantir alta qualidade de vida, problemas como estresse e insônia devem ser levados em consideração pelo médico generalista.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Students/statistics & numerical data , Adaptation, Psychological , Chronic Disease/epidemiology , Cigarette Smoking/epidemiology , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/epidemiology , Poland/epidemiology , Universities/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies
14.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 6(4): 377-382, out.-dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-964265

ABSTRACT

Introdução: O sono é uma necessidade vital e fisiológica que tem o poder de restauração do organismo e conservação da energia. Entre os adolescentes, notou-se que houve uma diminuição nas horas de sono tornando-os muito vulneráveis à apresentação do quadro de insônia. Objetivo: Verificar níveis de insônia entre adolescentes com excesso de peso antes e depois de um programa de exercício físico. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico quase experimental e analítico. Na primeira fase do estudo, foram realizados exames laboratoriais, antropométricos, hemodinâmicos e análises nutricionais e psicológicas em 635 adolescentes com idade entre 10 a 16 anos. Destes, 63 adolescentes foram diagnosticados com exceso de peso sendo convidados a participarem de um programa de exercício fisico. Resultados: O grupo-controle evidenciou maior percentual (acima da média) de insônia, tanto no pré (72,7%), quanto no pós teste (90%), e na comparação das médias dos dois grupos, houve uma diferença significativa (p = 0,006). Conclusão: Ressalta-se a significativa diminuição nos níveis de insônia entre os adolescentes que participaram do programa de exercício, propiciando maior bem-estar e disposição para o dia a dia. (AU)


Introduction: Sleep is a vital and physiological necessity that has the power to restore one's organism and to conserve one's energy. Among teenagers, it was noticed that there was a decrease in sleep hours, making them become vulnerable to the insomnia state. Objective: To verify the levels of insomnia among teenagers before and after the participation in a physical exercise program. Methods: This research is an epidemiological study, almost experimental and analytical. In the first stage, there were promoted laboratory exams, anthropometric, hemodynamic, and nutritional and psychological analysis for 635 teenagers aged between 10 to 16 years. Among them, 63 teenagers were diagnosed with overweight and obesity, so they were invited to participate in a physical exercise program. Results: The control group showed a bigger percentage of insomnia (above average), in both the pre-test (72.7%) and in the post-test (90%), and in the average comparison of the two groups there was a significant difference (p = 0.006). Conclusion: A significant decrease of the levels of insomnia among teenagers that participated in the exercise program was noted, providing greater well-being and mood for their daily activities.(AU)


Subject(s)
Sleep Initiation and Maintenance Disorders , Adolescent , Overweight
15.
J. bras. psiquiatr ; 67(2): 80-86, jan.-jun. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-893952

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Conhecer as modificações do padrão do sono em insones usuários crônicos de benzodiazepínicos (BZDs) após introdução da trazodona. Métodos Em um grupo de 11 pacientes, foi estabelecido esquema para retirada gradual do BZD com introdução progressiva da trazodona. Foram realizadas duas polissonografias, sendo a primeira com dose de BZD habitual do paciente e a segunda após supensão do BZD e com 150 mg de trazodona de liberação prolongada. Questionários de qualidade do sono (Pittsburgh), sonolência diurna (Epworth) e sintomas depressivos (Hamilton) e ansiosos (Beck) foram aplicados. Resultados Cinco indivíduos concluíram o estudo, tendo sido acompanhados por pelo menos seis semanas. Nesses pacientes, a trazodona aumentou significativamente a eficiência do sono e sono REM e diminuiu o tempo desperto após início do sono. Houve melhora da qualidade do sono, porém não houve alteração dos sintomas depressivos e ansiosos. Conclusão Trazodona de liberação prolongada demonstrou ser uma opção terapêutica para insones usuários crônicos de BZDs com retirada eficaz do ansiolítico. Houve melhora na qualidade do sono por questionário e polissonografia. Maior número de pacientes será necessário para determinar os benefícios da trazodona nesse tipo de intervenção.


ABSTRACT Objective To know the modifications of the sleep pattern in chronic benzodiazepine users after the introduction of trazodone. Methods In a group of 11 patients, a gradual withdrawal of benzodiazepine (BZD) was introduced with progressive introduction of trazodone. Two polysomnograms were performed, the first with BZD usual dose of the patient and the second after BZD suppression and with 150 mg of prolonged release trazodone. Sleep quality questionnaires (Pittsburgh), daytime sleepiness (Epworth) and depressive (Hamilton) and anxious (Beck) symptoms were applied. Results Five subjects completed the study and were followed up for at least six weeks. In these patients, trazodone significantly increased sleep efficiency and REM sleep and decreased wakefulness after sleep onset. There was an improvement in sleep quality, but there was no change in depressive and anxious symptoms. Conclusion Prolonged release trazodone has been shown to be a therapeutic option for chronic insomnia patients with benzodiazepines with effective withdrawal of the anxiolytic drug. There was improvement in sleep quality by questionnaire and polysomnography. More patients will be needed to determine the benefits of trazodone in this type of intervention.

16.
Psicol. rev ; 27(1): 111-128, jun. 2018. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-910518

ABSTRACT

Introdução: A prevalência de insônia em pacientes oncológicos oscila de 30 a 50%. As psicoterapias cognitivo-comportamentais apresentam eficácia comprovada para o tratamento desta condição. Objetivos: Identificar as principais intervenções cognitivas e comportamentais para manejo de insônia no contexto oncológico. Método: Realizar uma revisão sistemática da literatura produzida entre os anos de 2010 e 2015 nas bases: Pubmed Psych Info e Google Scholar. Foram utilizados os seguintes descritores: Insomnia, Cancer, Cognitive Behavioral Therapy, Randomized Controlled Trial. A qualidade metodológica dos artigos encontrados foi avaliada através da escala JADAD. Resultados: Intervenções cognitivo-comportamentais, incluindo Mindfulness, apresentam evidências de eficácia em pacientes oncológicos, com peculiaridades que devem ser consideradas pelos profissionais no momento da escolha da intervenção. Considerações Finais: Há necessidade de maior apropriação das técnicas por parte dos profissionais envolvidos na atenção em saúde mental no contexto oncológico. Ainda, novas pesquisas devem ser realizadas para verificação de eficácia considerando aspectos socioculturais da população brasileira.


Introduction: The prevalence of insomnia in cancer patients ranges between 30 and 50%. Cognitive Behavioral psychotherapies have proven effective for treating insomnia. Objectives: Identify the main cognitive and behavioral interventions for insomnia management in the oncological context. Method: A systematic review of the literature produced between 2010 and 2015 was conducted based on: PsychInfo PubMed and Google Scholar. The following words were researched: Insomnia, Cancer, Cognitive Behavioral Therapy, and Randomized Controlled Trial. Methodological quality was assessed by JADAD scale by two independent evaluators. Results: The results in articles surveyed indicate that cognitive behavioral interventions, including Mindfulness, show evidence of effectiveness in cancer patients with peculiarities that must be considered by professionals when choosing the intervention. Conclusion: There is a need for mental health care professionals to fully grasp the techniques in order to work with oncological patients. More research is to be carried out to verify the effectiveness considering socio-cultural aspects of the Brazilian population.


Introducción: La prevalencia del insomnio en pacientes oncológicos varia de 30 a 50%. Las psicoterapias cognitivo-conductuales presentan una eficacia comprobada para el tratamiento de esta condición. Objetivo: Identificar las principales intervenciones cognitivas y conductuales para el manejo del insomnio en el contexto oncológico. Método: Realizar una revisión sistemática de la literatura producida entre los años 2010 y 2015 en las bases: Pubmed PsychInfo y Google Scholar. Fueron utilizados los siguientes descriptores: "Insomnia", "Cancer", "Cognitive Behavioral Therapy", "Randomized Controlled Trial". La calidad metodológica de los artículos encontrados fue evaluada a través de la escala JADAD. Resultados: Intervenciones cognitivo-conductuales, incluyendo Mindfulness, presentan evidencias de eficacia en pacientes oncológicos, con peculiaridades que deben ser consideradas por los profesionales en el momento de la elección de la intervención. Consideraciones finales: Hay necesidad de mayor apropiación de las técnicas por parte de los profesionales involucrados en la atención en salud mental en el contexto oncológico. Así como, nuevas investigaciones deben ser realizadas con el fin de verificar la eficacia, considerando aspectos socioculturales de la población brasileña.


Subject(s)
Humans , Cognitive Behavioral Therapy , Databases, Bibliographic , Sleep Initiation and Maintenance Disorders , Neoplasms
17.
Rev. bras. neurol ; 53(3): 19-30, jul.-set. 2017. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-876873

ABSTRACT

Esta é uma primeira parte (1/2) da abordagem de fundamentos do sono e transtornos do sono (TS) sobre aspectos: neurobiológicos (neuroanatômicos, neuroquímicos e fisiológicos); clínicos (anamnese e exame físico; exames subjetivos - questionários e escalas; exames objetivos - polissonografia, teste de latências múltiplas e actigrafia). É valorizada a terceira Classificação Internacional dos Transtornos do Sono (ICSD-3) para abordar aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos, segundo as quatro queixas principais referentes dos TS: Insônia, Sonolência excessiva diurna, Movimentos e comportamentos anormais durante o sono e Incapacidade de dormir na hora desejada. Neste artigo abordamos apenas: 1-Insônia - dificuldade em adormecer ou manter-ser dormindo, acordar cedo, ou um distúrbio na qualidade do sono que faz com que o sono pareça inadequado ou não restaurador; duração: aguda ou crônica; 2- Sonolência excessiva diurna; consequente a distúrbios do sono, privação do sono; distúrbios centrais da hipersonia; distúrbios médicos ou psiquiátricos. (AU)


This is the first part (1/2) on this paper about sleep fundamentals and sleep disorders (TS) questions: neurobiological (neuroanatomical, neurochemical and physiological); clinical (anamnesis and physical examination; subjective exams - questionnaires and scales; objective examinations - polysomnography, multiple latency tests and actigraphy). The third International Classification of Sleep Disorders (ICSD-3) is valued to address clinical, diagnostic and therapeutic aspects, according to the four main complaints regarding TS: Insomnia, Excessive daytime drowsiness, Abnormal movements and behaviors during sleep, and Inability to sleep at the desired time. In this paper, it is discussed the only first two: 1-Insomnia: difficulty falling as-leep, staying asleep, early morning waking, non- restorative sleep, quality of sleep, and amount of sleep; duration: acute or chronic. (AU)


Subject(s)
Humans , Sleep Wake Disorders/classification , Sleep Wake Disorders/diagnosis , Sleep Wake Disorders/drug therapy , Polysomnography/methods , Sleep Disorders, Circadian Rhythm/diagnosis , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/diagnosis , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/drug therapy
18.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 38(3): 290-296, jul.-set. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-795097

ABSTRACT

Resumo O estudo objetivou investigar indicadores da prática regular de atividade física (AF) e da qualidade do sono em escolares adolescentes em Pelotas (RS). A amostra de conveniência foi constituída de 85 alunos de ambos os sexos, entre 14 e 18 anos, que cursavam o ensino médio. Foi usado um questionário para medir nível de AF, horários de acordar e dormir, qualidade e tempo de sono e presença de parassônias. Os resultados indicaram que os rapazes foram mais ativos e que o tempo médio de sono dos adolescentes variou por volta de 7h30 m de segunda a quinta-feira, de 5h30 m às sextas-feiras e mais de 10 h nos fins de semana e feriados, independentemente do nível de AF. Concluiu-se que os hábitos de sono dos adolescentes foram desregrados e fora do padrão.


Abstract To investigate indicators of sleep quality and regular physical activity (PA) practice in adolescents from Pelotas/RS. The sample consisted of 85 students among 14 to 18-years-old attending high school. A questionnaire was used to measure PA levels, times of waking and sleep, quality and sleep time and presence of parasomnias. Results indicated that boys were more active and that the average sleep duration of adolescents was around 7,5 h Monday through Thursday, from 5,5 h on Fridays and more than 10 hours to weekends and holidays, regardless of the level of PA. It was concluded that the sleep habits of teenagers were unruly and nonstandard.


Resumen Este estudio tuvo como objetivo relacionar los indicadores de la calidad del sueño y la práctica regular de la actividad física (AF) en adolescentes escolares de la ciudad de Pelotas/RS. El muestreo de conveniencia consistió en 85 estudiantes de ambos sexos, entre 14 y 18 años, que asisten a la escuela secundaria. Se utilizó un cuestionario para medir los niveles de AF, las horas de vigilia y del sueño, la calidad y el tiempo de sueño, y la presencia de parasomnias. Los resultados indicaron que los niños eran más activos y que la duración media de sueño de los adolescentes fue de unas 7 horas y media de lunes a jueves, de unas 5 horas y media el viernes, y de más de 10 horas los fines de semana y días festivos, independientemente del nivel de AF. Se concluyó que los hábitos de sueño de los adolescentes no seguían ninguna disciplina y no eran de tipo estándar.

19.
Psicol. teor. prát ; 18(2): 159-172, ago. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-956001

ABSTRACT

Problemas de sono são frequentes na infância e podem causar prejuízos à criança. Há uma associação possível entre distúrbios de sono infantil e problemas de comportamento. O objetivo do presente estudo foi avaliar as relações entre problemas internalizantes e externalizantes e problemas de sono em crianças da faixa pré-escolar, avaliadas por suas mães pelo Child Behavior Checklist (CBCL1½-5 anos), quando estas buscaram atendimento em uma clínica-escola de psicologia. Participaram do estudo 83 mães de crianças (sendo seus filhos: 58 meninos e 25 meninas) cujas idades variaram entre 2 e 5 anos. Análises indicaram que 29% das crianças apresentavam problemas com o sono, entre os quais, os mais frequentes foram "não querer dormir sozinho" e "resistir a ir para a cama". Os dados sugeriram ainda uma associação entre problemas de sono e comportamentos internalizantes (RP = 1,4; p < 0,05) e externalizantes (RP = 1,4; p < 0,05).


Sleep problems are common in childhood and can cause damage in children. There is a possible association between childhood sleep disorders and behavioral problems. The aim of this study was to evaluate the relationship between internalizing and externalizing problems and sleep problems in children of pre-school age, assessed by their mothers through the Child Behavior Checklist ( CBCL1 ½ -5 years) when seeking care at a clinic school psychology . The study included 83 mothers of children (and their children were: 58 boys and 25 girls) whose ages ranged between 2 and 5 years. Analysis indicated that 29 % of children had sleep problems among which the most frequent were "not wanting to sleep alone" and "resist the bed". The data also suggested an association between sleep problems and internalizing (PR = 1,4; p < 0,05) and externalizing (PR = 1,4; p < 0,05) behaviors.


Los problemas del sueño son comunes en la infancia y pueden causar daños en los niños. Existe una posible asociación entre los trastornos del sueño de la infancia y los problemas de comportamiento. El objetivo de este estudio fue evaluar la relación entre los problemas de internalización y externalización y los trastornos del sueño en niños en edad preescolar, evaluados por sus madres por medio del Child Behavior Checklist (CBCL1 ½ -5 años) cuando buscaban tratamiento en una clínica-escuela de psicología. El estudio incluyó a 83 madres y sus hijos (y sus niños: 58 niños y 25 niñas), con edades comprendidas entre los 2 y 5 años. El análisis indicó que 29% de los hijos tenían problemas de sueño entre los cuales los más frecuentes fueron "no querer dormir solo" y "resistir a la cama". Los datos también sugieren una asociación entre los trastornos del sueño y comportamientos de internalización (PR = 1,4; p < 0,05) y de externalización (PR = 1,4; p < 0,05).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Sleep Initiation and Maintenance Disorders , Child Behavior
20.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 11(38): 1-14, jan./dez. 2016. ilus, figura
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-878054

ABSTRACT

A insônia é uma das perturbações do sono mais comuns, sendo uma das principais queixas dos pacientes que recorrem aos cuidados médicos. A perturbação de insônia está associada a aumento da morbimortalidade por doenças cardiovasculares, psiquiátricas e acidentes, estando igualmente associada a maior absentismo laboral e maiores custos em saúde. Foram pesquisadas normas de orientação clínica, revisões sistemáticas, meta-análises e estudos originais, publicados entre 2010 e 15 de maio de 2015, relacionados com o tratamento da insônia. O tratamento da insônia pode iniciar-se por terapia cognitivo-comportamental, tratamento farmacológico ou associação dos dois. A terapia cognitivo-comportamental é considerada por várias sociedades médicas como tratamento padrão, sendo que os estudos comprovam a sua eficácia no tratamento da insônia sem ou com comorbilidades e com manutenção a longo prazo dos seus efeitos. Esta compreende múltiplas estratégias, como controle de estímulo, restrição do sono, relaxamento, terapia cognitiva e intenção paradoxal. A farmacoterapia deve ser considerada em situações agudas com necessidade de redução imediata dos sintomas. Os fármacos hipnóticos têm indicação no tratamento da insônia quando os sintomas assumem caráter patológico. Os antidepressivos sedativos, apesar de comumente utilizados, não reúnem evidência da sua eficácia, com exceção da insônia associada a sintomas depressivos ou de ansiedade ou em pacientes com abuso de substâncias. Assim, dada a prevalência de queixas de insônia em atenção primária à saúde, o médico de família deve conhecer a melhor abordagem para o seu tratamento, quer seja farmacológico ou não farmacológico, e os critérios de referenciação.


Insomnia is one of the most common sleep disorders and one of the main complaints of patients that search for medical care. Insomnia disorder is associated with increased morbidity and mortality from accidents, cardiovascular and psychiatric diseases and it is associated with increased absenteeism and higher healthcare costs. We conducted a survey of clinical guidelines, systematic reviews, meta-analyzes and original studies published between 2010 and May 15 2015, concerning insomnia treatment. Treatment of insomnia can begin by cognitive behavioral therapy, pharmacologic treatment or a combination of both. Cognitive behavioral therapy is considered by several medical societies as the standard treatment of insomnia, and studies prove its effectiveness in treating insomnia with or without comorbidities and long-term maintenance of its effects. This comprises multiple strategies such as stimulus control, sleep restriction, relaxation, cognitive therapy and paradoxical intention. Pharmacologic therapy should be considered in acute situations requiring immediate reduction of symptoms. Hypnotic drugs are indicated when insomnia symptoms assume pathological nature. Sedative antidepressants, although generally used, lack evidence of effectiveness, with the exception of insomnia associated with depressive symptoms or anxiety or substance abuse users. Thus, given the prevalence of insomnia symptoms in primary health care, the family physician must know the best approach to its treatment, either pharmacologic or non-pharmacologic, and referral criteria.


El insomnio representa uno de los trastornos del sueño más comunes y una de las principales quejas de los pacientes que recurren a la atención médica. El insomnio está asociado al aumento de morbimortalidad por enfermedades cardiovasculares, psiquiátricas y accidentes, estando asociado de la misma forma a mayor absentismo laboral y mayor gasto en salud. Se procedió a la revisión de todas las directrices clínicas, meta-análisis, revisiones sistemáticas y estudios originales, publicados entre 2010 y 15 de mayo de 2015, relacionados con el tratamiento del insomnio. La intervención en el insomnio puede comenzar con la terapia cognitivo-conductual, tratamiento farmacológico o una combinación de ambos. La terapia cognitiva conductual es considerada por varias sociedades médicas como tratamiento estándar del insomnio. Los estudios demuestran su eficacia en el tratamiento de esta condición con o sin comorbilidades asociadas, bien como el mantenimiento a largo plazo de sus efectos. Ella incluye estrategias como el control de estímulos, restricción del sueño, la relajación, la terapia cognitiva y los consejos paradójicos. Por otra parte, la terapia farmacológica se debe considerar en situaciones agudas que requieren reducción inmediata de los síntomas. Fármacos hipnóticos están indicados cuando los síntomas del insomnio asumen carácter patológico. Antidepresivos sedantes, aunque comúnmente utilizados, no tienen pruebas de su eficacia, con la excepción del insomnio asociado con síntomas depresivos, ansiedad o en los consumidores de sustancias. Por este motivo, dada la prevalencia de quejas de insomnio en la atención primaria de salud, el médico de familia debe conocer el mejor enfoque para su tratamiento, ya sea farmacológico o no farmacológico, y criterios de derivación.


Subject(s)
Primary Health Care , Sleep Initiation and Maintenance Disorders/therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL